sexta-feira, 24 de abril de 2009
Os cantinhos que estimulam
O cantinho da leitura utilizamos todos os dias no momento da acolhida, quando chegam encontram os materiais disponíveis daquela semana (que variam entre:livros, jornais, gibis,revistas etc.), momentos em que estabelecem contato com os variados portadores de textos e possibilitam o hábito da leitura.
Eles adoram e compartilham bastante.
TRABALHANDO COM RÓTULOS E EMBALAGENS
Os rótulos e embalagens estão ao alcance de todas as crianças, a leitura dos mesmos acontece cotidianamente e trazer essa realidade para dentro da sala de aula torna o aprendizado significativo, uma vez em que o aluno relaciona a escrita ao símbolo fazendo uma leitura dinâmica letrada.
1º PASSO: Explicar para os alunos o que são rótulos e o que são embalagens;
2º PASSO: pedir para os alunos que tragam de casa rótulos e embalagens;
3º PASSO: Montar pequenos grupos, expor todo o material recolhido;
4º PASSO: Organizar um mural contendo todo o alfabeto nas 4 formas das letras;
5º PASSO: Pedir para que os alunos colem os rotulos e as embalagens nos locais correspondentes;
6º PASSO: Expor o cartaz na sala para que sirva e referencia a atividades posteriores.
Alfabetização
O significado do aprender a ler e a escrever
Ao permitir que as pessoas cultivem os hábitos de leitura e escrita e respondam aos apelos da cultura grafocêntrica, podendo inserir-se criticamente na sociedade, a aprendizagem da língua escrita deixa de ser uma questão estritamente pedagógica para alçar-se à esfera política, evidentemente pelo que representa o investimento na formação humana. Nas palavras de Emilia Ferreiro,
A escrita é importante na escola, porque é importante fora dela e não o contrário. (2001)
Retomando a tese defendida por Paulo Freire, os estudos sobre o letramento reconfiguraram a conotação política de uma conquista – a alfabetização - que não necessariamente se coloca a serviço da libertação humana. Muito pelo contrário, a história do ensino no Brasil, a despeito de eventuais boas intenções e das “ilhas de excelência”, tem deixado rastros de um índice sempre inaceitável de analfabetismo agravado pelo quadro nacional de baixo letramento.
Silvia M. Gasparian ColelloFEUSP
Ao permitir que as pessoas cultivem os hábitos de leitura e escrita e respondam aos apelos da cultura grafocêntrica, podendo inserir-se criticamente na sociedade, a aprendizagem da língua escrita deixa de ser uma questão estritamente pedagógica para alçar-se à esfera política, evidentemente pelo que representa o investimento na formação humana. Nas palavras de Emilia Ferreiro,
A escrita é importante na escola, porque é importante fora dela e não o contrário. (2001)
Retomando a tese defendida por Paulo Freire, os estudos sobre o letramento reconfiguraram a conotação política de uma conquista – a alfabetização - que não necessariamente se coloca a serviço da libertação humana. Muito pelo contrário, a história do ensino no Brasil, a despeito de eventuais boas intenções e das “ilhas de excelência”, tem deixado rastros de um índice sempre inaceitável de analfabetismo agravado pelo quadro nacional de baixo letramento.
Silvia M. Gasparian ColelloFEUSP
Assinar:
Postagens (Atom)